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NOTAS
[1] 1) Sobre la nobleza brasileña véase, por ejemplo: Antonio José Victoriano BORGES DA FONSECA, Nobiliarchia Pernambucana, Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 1935; CARVALHO FRANCO, Nobiliário Colonial, São Paulo, 2ª ed.; Fernando de AZEVEDO, Canaviais e Engenhos na vida Política do Brasil, Edições Melhoramentos, 2ª ed.; Gilberto FREYRE, Interpretação do Brasil, José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1947; Teniente Coronel Henrique WIEDERSPAHN, “A evolução da Nobreza Cavalheiresca e Militar Luso-Brasileira desde o Descobrimento até a República”, in “Boletim do Colégio de Armas e Consulta Heráldica do Brasil”, nº 1, 1955; J. CAPISTRANO DE ABREU, Capítulos da Historia Colonial (1500-1800), Sociedade Capistrano de Abreu, 4ª ed.; 1954; Luis PALACIN, Sociedade Colonial— 1549 a 1599, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 1981; Manoel RODRIGUES FERREIRA, As Repúblicas Municipais no Brasil (1532-1820), Prefeitura do Município de São Paulo, São Paulo, 1980; Nelson OMEGNA, A Cidade Colonial, José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1961; Nelson WERNECK SODRÉ, Formação da Sociedade Brasileira, José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1944; Nestor DUARTE, A Ordem Privada e a Organização Política Nacional, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1939; OLIVEIRA VIANNA, Instituições Políticas Brasileiras, José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1955; Rui VIEIRA DA CUNHA, Estudo da Nobreza Brasileira, Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 1966; Rui VIEIRA DA CUNHA, Figuras e Fatos da Nobreza Brasileira, Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 1975.
[2] Sesmaria: tierra sin cultivar o abandonada que los reyes de Portugal concedían a los cultivadores o sesmeiros.
[3] F. J. OLIVEIRA VIANNA, Populações Meridionais do Brasil, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 3ª ed., vol. I, p. 15.
[4] Amador Bueno e seu tempo, Coleção História da Civilização Brasileira (7), USP, Boletim nº LXXXVI, São Paulo, 1948, p. 61.
[5] O movimento da Independência — 1821-1822, Companhia Melhoramentos de São Paulo, São Paulo, 1922, pp. 28-29.
[6] Pedro CALMON; Historia do Brasil, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1959, vol. 1, p. 170.
[7] Os primitivos colonizadores nordestinos e seus descendentes, Editora Melso, Rio de Janeiro, 1960, p. 20.
[8] Op. cit., p. 62.
[9] Op. cit., p. 27.
[10] Instituições políticas brasileiras, José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 2ª ed., 1955, vol. I, p. 174.
[11] Biblioteca Nacional de Lisboa, Arquivo da Marinha, liv. 1 de ofícios, de 1597 a 1602.
[12] Gilberto FREYRE; Casa-Grande & Senzala, Editora José Olympio, São Paulo, 5ª ed., 1946, vol. I, pp. 121-123.
[13] En los siglos XVI y XVII la influencia de los herejes en las tierras que hoy constituyen Holanda y parte de Bélgica era muy acentuada. Conviene destacarlo para comprender cabalmente las invasiones holandesas en Brasil, porque el catolicismo ha crecido tanto en Holanda en las últimas décadas, que el espíritu público ya no considera a dicho país un gran baluarte del protestantismo.Algo análogo se podría decir respecto a Francia. Allí jamás tuvo el protestantismo una preponderancia definida como en Holanda, pero constituyó una fuerza significativa que Luis XIV procuró anular mediante la revocación del Edicto de Nantes en 1685 y las famosas dragonades. Ni una ni otra medida lograron aniquilarlo completamente; pero, al obligar a los protestantes disconformes a retirarse en masa del territorio francés, se dio contra dicha religión un golpe profundo, del cual nunca llegó a rehacerse. En dicho país, la religión protestante —sobre todo la calvinista— pasó a ocupar un plano enteramente secundario. No era así, sin embargo, en la época en que Villegagnon atacó Río de Janeiro.La ofensiva francesa para desembarcar en Marañón tuvo un carácter enteramente diferente. Los invasores franceses eran católicos, y a ellos se debe que la capital del Estado tenga el nombre de San Luis.
[14] Op. cit., pp. 256-257.
[15] F. J. OLIVEIRA VIANNA, Populações Meridionais do Brasil, vol. I, p. 102.
[16] Sertão: Lugar no cultivado, alejado de las poblaciones o terrenos cultivados.
[17] L. AMARAL GURGEL, Ensaios Quinhentistas, Editora J. Fagundes, São Paulo, 1936, p. 174.
[18] F. J. OLIVEIRA VIANNA, O povo brasileiro e sua evolução, Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio — Diretoria Geral de Estatística, Tipografia da Estatística, Rio de Janeiro, 1922, p. 19.
[19] El Consejero Juan Alfredo Corrêa de Oliveira, nacido el 12 de diciembre de 1835, conocía de cerca la situación que con esas palabras describe. Su familia era de las más notables de entre las de los Señores de Ingenio de Goiana, y estaba vinculada por parentesco y matrimonio a casi todas las demás familias señoriales de Pernambuco. Dotado de una excepcional inteligencia, se licenció en Derecho en el Curso Jurídico de Olinda y comenzó a una brillante carrera política, en la cual alcanzó los más altos cargos del régimen imperial, esto es, los de Senador, Consejero de Estado y Presidente del Consejo de Ministros. Fue de los más activos próceres del movimiento abolicionista y como Presidente del Consejo de Ministros firmó junto a la Princesa Isabel, entonces Regente del Imperio, la llamada Ley Áurea del 13 de mayo de 1888, que abolió la esclavitud en Brasil.Tras ser proclamada la república en 1889, el Consejero Corrêa de Oliveira continúo fiel al ideal monárquico y fue miembro del Directorio Monárquico, órgano encargado por la Princesa Isabel de orientar la actuación de los monárquicos en Brasil. Falleció en Rio de Janeiro el 6 de marzo de 1919.
[20] O Barão de Goiana e sua época genealógica en Minha Meninice & Outros ensaios, Editora Massangana, Recite, 1988, p. 56.
[21] Instituições políticas brasileiras, 2ª ed., vol. I, pp. 256-257.
[22] A cidade colonial, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, p. 124.
[23] No son ya dos, sino una sola carne.
[24] Op.cit., p. 107.
[25] Diálogo das grandezas do Brasil, Rio de Janeiro, 1943, p. 155 apud Luis PALACÍN, Vieira e a visão trágica do Barroco. Hucitec/Pró-Memória e Instituto Nacional do Livro, p. 105.
[26] Luis PALACÍN, Sociedade Colonial — 1549 a 1599, Editora da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 1981, p. 186.
[27] Idem, p. 181.
[28] Canaviais e engenhos na vida política do Brasil — Obras completas, Edições Melhoramentos, São Paulo, 2ª ed., vol. XI, p. 86.
[29] Ídem, p. 65.
[30] Feitorías: Institución comercial creada por la corona en la época colonial, destinada a la explotación y comercialización del palo Brasil y otras mercancías.
[31] Pedro CALMON, op. cit, vol. 1, p. 170.
[32] Ibídem.
[33] Ibídem.
[34] Op. cit., pp. 42 y 44.
[35] Cfr. ROCHA POMBO, História do Brasil, W. M. Jackson Inc. Editores, Rio de Janeiro, 1942, vol. I, pp. 131-133.
[36] Op.cit., vol. I, p. 172.
[37] Pedro CALMON, op. cit., vol. 2, pp. 355-356.
[38] Ídem, p. 358.
[39] Fernando de AZEVEDO, op. cit., vol. XI, p. 107.
[40] Mutirão (o muxirão): Auxilio que prestan los pequeños agricultores a otro, reuniéndose durante un día para la plantación, cosecha o tapiamento de su propiedad.
[41] Adjutório: Lo mismo que mutirão.
[42] Hélio Vianna, Formação brasileira, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1935, PP. 36, 38-39.
[43] “Casa fortaleza nova de pedra e cal, telhada de novo e meia assoalhada e toda cercada de madeira para se fazer varandas qual está por assoalhar”
[44] Pedro CALMON, op. cit., vol. 2, p. 360.
[45] Gilberto FREYRE, op. cit., vol. I, p. 24.
[46] Senzala: El conjunto de las viviendas destinadas a los esclavos.
[47] Pedro CALMON, op. cit., vol. 3, p. 916.
[48] Fernando de AZEVEDO, op. cit., vol. XI, p. 80.
[49] Oficial francés contratado por el Gobierno del primer Imperio para colocarse al mando de las fuerzas brasileñas en su lucha armada para consolidar la Independencia.
[50] Fernando de AZEVEDO, op. cit., vol. XI, p. 48.
[51] Tratados da terra e gente do Brasil, Livraria Itatiaia Editora, Belo Horizonte, pp. 157-158.
[52] Obra publicada en Lisboa en 1648 que narra la épica insurrección pernambucana contra el hereje holandés. Fue escrita en plena lucha por Fray Manuel Calado, también llamado Fray Manuel de Salvador, uno de los héroes de la misma.
[53] F. J. OLIVEIRA VIANNA, Populações meridionais do Brasil, vol. I, p. 7.
[54] Ídem, p. 9.
[55] Op. cit., p. 71.
[56] Massapé: Suelos fértiles del nordeste brasileño, muy utilizados para el cultivo de grandes cañaverales.
[57] Fernando de AZEVEDO, A cultura brasileira—Introdução ao estudo da cultura no Brasil, Editora Melhoramentos, Sao Paulo, 3ª ed., p. 154.
[58] Op. cit., vol. I, pp. 350-351.
[59] Bandeirantes: Literalmente, abanderados. Se designa así a quienes capitaneaban las banderas, o expediciones de exploración del interior brasileño, de las que se hablará más adelante.
[60] Op.cit.,vol. II, p. 293.
[61] Almir de ANDRADE, Formação da sociologia brasileira, vol. I, Os primeiros estudos sociais no Brasil, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1941, p. 100.
[62] F. RODRIGUES CONTREIRAS, Traços da economia social e política do Brasil colonial, Ariel Editora, 1935, p. 181.
[63] Descoberto: lugar donde se ha descubierto oro y se ha establecido mina.
[64] Alfonso Arinos de Melo Franco, A sociedade bandeirante das minas en Curso de bandeirologia, Departamento Estadual de Informações, 1941, p. 90.
[65] F. Rodrigues Contreiras, op. cit., p. 100.
[66] Raposo Tavares e a formação territorial do Brasil, Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, 1958, p. 135.
[67] F. J. Oliveira Vianna, Instituições políticas brasileiras, 2ª ed., vol. I, p. 170.
[68] Ídem, pp. 170-171.
[69] Op.cit., vol. 2, p. 358.
[70] Canaviais e Engenhos na vida política do Brasil, p. 88.
[71] Seudónimo del jesuita Juan Antonio Andreoni, que estuvo en Brasil en 1711 y escribió Cultura e Opulencia do Brasil por suas drogas e minas.
[72] Op.cit., pp. 181-182.
[73] Historia da Companhia de Jesus no Brasil, Instituto Nacional do Livro, Rio de Janeiro, 1945, t. V, p. 452.
[74] Op.cit., p. 127.
[75] Op.cit., p. 184.
[76] Resumo da História de São Paulo, Tipografia Brasil, São Paulo, 1942, p. 109.
[77] Op.cit., vol. I, p. 162.
[78] Op.cit., vol. III, pp. 179-180.
[79] Amador Bueno e seu tempo, p. 66.
[80] F. J. Oliveira Vianna, op. cit, vol. I, p. 162.
[81] Resumo da Historia de São Paulo, p. 107.
[82] Evolução política do Brasil e outros estudos. Editora Brasiliense, São Paulo, 7ª ed., 1971, p. 29.
[83] As Repúblicas Municipais no Brasil, Prefeitura do Município de São Paulo, 1980, pp. 45 y 46.
[84] Op. Cit., vol. I, p. 347.
[85] Néstor Duarte, op. cit., p. 82.
[86] Ex profesor de Política en la Facultad de Filosofía, Ciencias y Letras de la Universidad de São Paulo, profesor en el Instituto de Estudios Políticos de la Universidad de París.
[87] Les trois ages du Brésil—Essai de Politique, Librarie Armand Colin, Paris, 1954 p. 65.
[88] Op. cit., p. 126.
[89] Op. cit., pp. 65-66.
[90] Op. cit., p. 143.
[91] Op. cit., vol. I, p. 165.
[92] Pedro Calmon, op. cit., vol. 3, pp. 892-893.
[93] Populações meridionais do Brasil, vol. I. p. 35.
[94] Ídem, p. 18.
[95] Ídem, p. 23.
[96] Ídem, pp. 34-35.
[97] Ídem, p. 35.
[98] Íbídem.
[99] Instituições políticas brasileiras, 1ª ed., p. 1949, vol. I, p. 270.
[100] Constituição política do Império do Brasil, art. 179, nº XVI.
[101] Op.cit., pp. 29-30.
[102] Op. cit. vol. I, p. 279.
[103] El mismo autor aclara que estas nuevas agrupaciones electorales con base municipal reclutadas por la aristocracia rural comenzaron a constituirse de modo definido y visible con la ley de 1828 que reorganizó los municipios y, principalmente, con la promulgación del Código do Processo en 1832.“Este código, con su democracia municipalista, obligaba, forzaba realmente a estos señores rurales a entendimientos y acuerdos entre sí para elegir a las autoridades locales, como los jueces de paz (que tenían funciones policiales); los jueces municipales (que eran jueces en lo criminal y tenían ciertas funciones policiales); los concejales y los oficiales de la Guardia Nacional. Estos cargos o puestos eran electivos en aquella época, y a sus titulares les correspondían también funciones efectivas de vigilancia y mantenimiento del orden” (F. J. Oliveira Vianna, Op. Cit., p. 281).Oliveira Vianna describe además el movimiento de concentración de estos clanes electorales: “Este movimiento de concentración se lleva a cabo, primeramente, en torno a la autoridad provincial (con la pequeña centralización, salida del Acto Adicional), y se opera entre los años 35 y 40 y va hasta la ley del 3 de diciembre de 1841. Después de esta ley, viene la gran centralización, la centralización del Imperio, que va hasta 1889, con la proclamación de la República, y con ella se opera la concentración nacional de estos clanes. (…) Desde entonces, los ‘clanes electorales’ de los municipios quedaron únicamente como secciones de uno de estos grandes partidos nacionales: el Conservador y el Liberal” (ídem, pp. 281-282).
[104] Ídem,p. 280.
[105] F. J. Oliveira Vianna, ídem, p. 283.
[106] Funcionario encargado de contrastar las pesas y medidas, vigilar los mercados y fijar los precios de las mercancías.
[107] Ídem, pp. 284-285.
[108] Estudo da Nobreza Brasileira (Cadetes), Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 1966, p.42.
[109] Como se puede deducir por el contexto, este término se emplea aquí latu sensu, no para designar una clase social creada y reconocida por la ley, sino simplemente nacida de los hechos, y con contornos menos definidos.
[110] Brasil terra de contrastes, Difusão Européia do livro, São Paulo, 4ª ed., 1971, pp. 127-130.
[111] Georges Clemenceau, Notes de Voyage dans l’Amerique du Sud — XIII en “L’Illustration”, 22/4/1911, pp. 310 y 313.
[112] Roger Bastide, op. cit, p. 139.
[113] Pedro Calmon, op. cit., vol. 7, p. 2300.
[114] Robert J. Havirghurst y J. Roberto Moreira, Society and education in Brazil, University of Pittsburgh Press, 1969, p. 42.
[115] Virgilio, Eneida, I, 118.
